Cientistas Sul-Africanos vigiam uma nova Variante do novo Coronavírus, que tem uma taxa de mutação pouco habitual e cuja frequência aumentou, gradativamente, nos últimos meses.
A Variante, conhecida como C.1.2 – reporta o dia.com.br -, foi apontada, na semana passada, pela Plataforma de Pesquisa, Inovação e Sequenciamento do Kwazulu Natal (KRISP), num Estudo ainda não publicado.
Enquanto a maioria das infecções por COVID-19, na África do Sul, sejam provocadas, actualmente, pela Variante Delta – identificada, pela primeira vez, na Índia -, a C.1.2 chamou a atenção dos cientistas, pois, muta quase duas vezes mais rápido do que outras variantes já observadas.
Até agora, a C.1.2 foi detectada em todas as Províncias Sul-Africanas, assim como em outras partes do Mundo, especialmente na China, nas Ilhas Maurícias, na Nova Zelândia e no Reino Unido.
Não é, no entanto, frequente o suficiente para ser qualificada como uma “Variante Interesse” ou uma “Variante Preocupante”, como é o caso das Variantes Delta (surgida na Índia) e Beta (surgida na África do Sul, em 2020), ambas muito contagiosas.
Os cientistas do NICD asseguraram, na segunda-feira, 30, que a C.1.2 não está “presente, senão em níveis baixos”, e que é muito cedo para determinar sua evolução. “Neste nível, não temos dados experimentais, para confirmar como reage, em termos de sensibilidade aos anti-corpos”, explicou Penny Moore, pesquisadora do NICD.
A África do Sul é o País mais afectado do Continente , pela COVID-19, com 2,7 milhões de casos registados e 81 mil 830 mortes, até agora.