“Fundo Lavanta” é apresentado esta segunda-feira,23. A iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, em parceria com o Governo, visa fomentar projetos inovadores do setor privado liderados por jovens e mulheres do país, em várias áreas.
Segundo uma nota de imprensa enviada à nossa redacção, o objetivo principal do Fundo Levanta é fomentar projetos inovadores do setor privado liderado por jovens e mulheres a nível local, promover a inovação e o empreendedorismo e a coesão social e programas de integração comunitária.
Financiado pelo mecanismo de Financiamento Rápido (RFF) do PNUD, no âmbito do Integrated National Finance Framework – INFF, este fundo vai ser implementado pela Pró-empresa, após a assinatura de protocolo deste com a PNUD, ao longo do seu lançamento na segunda-feira,23.
“O Fundo, inovador na sua abordagem e com intervenções de impacto a longo prazo, centra-se especialmente nos jovens e nas mulheres e visa incorporar elementos como a governação participativa e policêntrica, enfatizando as mulheres e a liderança juvenil e alavancando as soluções e o envolvimento do sector privado”, garantem.
O acto de lançamento vai contar a presença do chefe do Escritório Conjunto do PNUD, UNICEF e UNFPA, Steven Ursino, o Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, do Fomento Empresarial e Ministro da Economia Digital, Olavo Correia, o Diretor Nacional do Planeamento, Gilson Pina e do Presidente da Pró-empresa, Pedro Barros.
Para os beneficiários
O fundo Lavanta vai contemplar quatro áreas de financiamento entre eles: economia verde, incluindo agricultura orgânica, gestão de resíduos e energia sustentável; economia azul, incluindo pesca, recife de coral / zonas marítimas protegidas, e transporte sustentável; serviços inovadores de saúde e assistência social; e soluções digitais e tecnológicas, incluindo “FinTech” promovendo a acessibilidade ao crédito e à banca.
Os projetos de pequena escala serão selecionados através das plataformas locais dos ODS existentes nos municípios onde os mecanismos locais de governação participativa, compostos por jovens e mulheres, determinarão a atribuição de financiamento.
Isto, para assegurar um processo de seleção inclusivo em que jovens e mulheres são simultaneamente decisores e beneficiários.
Espera-se que esta iniciativa amplie as oportunidades económicas, promovendo a inovação e o empreendedorismo da base para o topo e a coesão social através de programas de integração comunitária.