Terminou este fim-de-semana o 3º Campo Escola Corpo e Escutismo, em São Vicente, com balanço positivo dos organizadores e participantes.
Antes da eucaristia que assinala o encerramento formal do evento, que arrancou no dia 2 de Agosto, o bispo do Mindelo, Dom Ildo Fortes, avançou que as autoridades religiosas das dioceses cabo-verdianas estão empenhadas em revitalizar o escutismo no arquipélago, tendo em conta o seu contributo para a juventude e crianças.
Em entrevista à RCV, o bispo realçou que já houve agrupamentos do escutismo mais fortes na Diocese de Mindelo, especificamente São Vicente e Santo Antão. No entanto, pretendem levar o movimento às outras regiões.
“É o caso da Boa Vista que está em crescimento, caso de São Nicolau e é importante porque trata-se de um movimento e um contributo enorme para a juventude, e para as crianças e tudo aquilo que constitui metodologia escutista, formação, princípios e valores, as formas que fazem as actividades, tudo isso contribui para a formação do homem no seu todo”, explicou sublinhando que “a vertente humana, a vertente espiritual e social e ainda técnica do escutismo é muito completa e não se encontra muito por aí”.
Balanço é Positivo
Pelo seu turno, a chefe nacional do corpo de escutismo católico, Zezinha Alfama, diz que o balanço do evento é positivo e que os participantes têm, a partir de agora, um grande desafio pela frente.
“Continuar a capacitar porque a partir do mês de Outubro estaremos a implementar e generalizar o nosso primeiro projecto educativo. Daí o objectivo de continuar a capacitar os dirigentes, criar o manual do dirigente que é fundamental e fazermos também a supervisão pedagógica porque no movimento como o nosso que é um movimento educativo, é fundamental que os dirigentes sejam acompanhados permanentemente, não apenas em termos pedagógicos mas também em termos de caminhada espiritual”, frisou.
Também os participantes, chefes dos grupos de escuteiros, deram nota positiva ao evento. Cátia Mendes da ilha do Sal diz-se agora melhor preparada para a missão.
“Aprendemos técnicas e métodos escutistas que quando regressarmos à nossa ilha, vamos poder pôr em prática junto das nossas crianças, jovens e adolescentes com quem trabalharmos”, salienta.
Já para Silvano Pereira, participante de Santiago, foi um campo muito interessante e “acredito que os chefes quando saírem daqui e regressarem aos seus agrupamentos conseguirão, a partir de agora, trabalhar mais e melhor, como já diz o lema ‘ser mais para melhor servir’.
De salientar que o 3º Campo Escola Corpo e Escutismo que termina nesta segunda-feira,9, reuniu na zona de Ribeira de Vinha- São Vicente, cerca de 150 dirigentes e candidatos a dirigentes escutistas de todo o país.
C/RCV