A viúva do Presidente haitiano, assassinado em 7 de Julho, Martine Moïse, regressou, este sábado, ao País, depois de ter sido tratada num Hospital de Miami, nos EUA (Estados Unidos da América), aos ferimentos sofridos durante o ataque.
O porta-voz do Governo haitiano, Frantz Exantus – reporta jn.pt -, anunciou o regresso da Primeira-Dama, ferida durante o ataque armado que matou O marido, Jovenel Moïse, em sua casa, no Distrito de Pelerin, na Capital do Haiti. A filha do casal estava no mesmo local, no momento do ataque, mas conseguiu esconder-se no quarto do irmão, que também saiu ileso.
Martine Moïse foi recebida na Pista do Aeroporto Internacional de Port-au-Prince (a Capital), pelo Primeiro-Ministro interino, Claude Joseph, à frente do Governo do País desde o assassinato.
A mulher do Presidente saiu do avião pelo seu próprio pé, vestia um colete à prova de bala, tinha o braço esquerdo num suporte imobilizador e estava vestida de preto, de acordo com imagens divulgadas no “Twitter”, pelo porta-voz do Governo.
O funeral de Estado do Presidente assassinado realiza-se na sexta-feira, 23, em Cap-Haitien, a Cidade mais importante no Norte do País e próxima da Cidade de Trou-du-Nord, onde nasceu Jovenel Moïse.
As autoridades haitianas detiveram 15 colombianos e dois Norte-americanos de origem haitiana, pelo alegado envolvimento no assassínio do Presidente do Haiti, Jovenel Moïse, anunciaram fontes oficiais.
O Comando que cometeu o homicídio, integra 26 colombianos e dois Norte-americanos, segundo informações fornecidas pelo director-geral da Polícia, Leon Charles, numa Conferência de Imprensa com o Primeiro-Ministro interino, Claude Joseph, na qual foram apresentados os detidos.