Vários cidadãos colombianos foram detidos, por suspeita do assassinato do Presidente do Haiti, Jovenel Moïse. Sabe-se, agora, que parte são antigos militares, treinados pelos Estados Unidos da América (EUA).
Um porta-voz do Pentágono – avança pt.euronews.com -, reconhece que “um pequeno número” de mercenários recebeu formação nos EUA, enquanto “membros das Forças Armadas Colombianas”.
Porém, tudo indica que estes homens são, presentemente, mercenários, mas o Pentágono descarta responsabilidades.
“Há milhares de militares de Nações aliadas na América do Sul, Central e Caraíbas” que beneficiam do Treino Militar dos Estados Unidos, afirmam os responsáveis militares dos EUA.
O Presidente da Colômbia também reconheceu a participação de antigos soldados no assalto à Residência do Presidente do Haiti. Iván Duque não tem dúvidas sobre a autoria do assassinato.
“Entre o grupo de colombianos que foram capturados e alguns que foram mortos a tiro, pelas autoridades haitianas, há pessoas que, de acordo com tudo o que veio à luz, estavam conscientes do assassinato que ia ser executado,” refere Duque.
Entretanto, continua detido, no Haiti, o médico Christian Emmanuel Sanon, acusado de ser o mandante do assassinato de Jovenel Moïse, no passado dia 7 de Julho.
Sanon vivia na Flórida (EUA) há 20 anos, mas estaria a conspirar para se tornar o novo Presidente do Haiti.