A União Europeia (UE) aprovou o envio de uma Missão Militar para Moçambique, País Lusófono da África Oridental. A Missão Europeia será liderada, no terreno, pelo português Nuno Lemos Pires.
O objectivo – remarca pt.euronews.com -, é “treinar e apoiar as Forças Armadas Moçambicanas na protecção dos civis e no restabelecimento da Segurança, na Província de Cabo Delgado”, onde, desde 2017, uma crescente insurgência jiadista tem aterrorizado a Região, muito rica em Recursos Naturais.
De acordo com a informação divulgada, segunda-feira, 12, pelo Conselho da UE, o agravar da violência naquela Região no Norte de Moçambique, já provocou “mais de 700 deslocados internos”.
“É estimado que, pelo menos, 1,3 milhões de pessoas em Cabo Delgado e nas províncias vizinhas de Niassa e Nampula, necessitem de Ajuda Humanitária e Protecção”, sublinha o Organismo Europeu.
A Missão Europeia será liderada, no terreno, pelo português Nuno Lemos Pires, brigadeiro-general do Exército, actual sub-director-geral de Política de Defesa Nacional no Ministério da Defesa Nacional e professor da Academia Militar.
Roteiro
A Missão Europeia começa, agora, a ser colocada em prática e deverá estar em pleno funcionamento em Outubro. O prazo da Missão é de dois anos.
Numa Mobilização de Urgência, após um ataque violento em Março deste ano, à vila de Pemba, na Província de Cabo Delgado, com um português entre as dezenas de feridos, Portugal enviou, desde então, mais de uma centena de soldados, para reforçar o Efectivo Militar em Moçambique.
O último contingente de 60 soldados portugueses partiu, em Maio, no quadro de um Acordo celebrado, a 10 de Maio, entre os Governos de ambos os Parceiros Lusófonos.
Na sexta-feira, chegaram, também, a Moçambique, um milhar de soldados do Ruanda, no âmbito de um pedido de Ajuda Militar entre os dois Países Africanos, e, ainda esta semana, é esperada em Cabo Delgado, uma Força Militar da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).