Quatro suspeitos do assassinato de Jovenel Moise, Presidente do Haiti, foram abatidos pela Polícia. Autoridades dizem que pertencem a “um grupo altamente treinado e fortemente armado”, mas nada adiantam sobre as motivações para o ataque, na madrugada de quarta-feira, no Palácio Presidencial.
Polícia e militares haitianos comprometem-se a encontrar todos os responsáveis.
“Quatro mercenários foram mortos, dois foram capturados sob o nosso controlo. Três polícias que tinham sido feitos reféns foram resgatados,” anunciou Léon Charles, director-geral da Polícia Nacional do Haiti, citado por pt.euronews.com.
Com o País mergulhado numa profunda Crise, a morte do Chefe de Estado foi o rastilho de instabilidade que faltava. O ainda Primeiro-Ministro, Claude Joseph, que tinha sido demitido por Moise, na terça-feira, decretou o Estado de Sítio e apresenta-se como o novo líder.
“Chegou o momento de nos unirmos, de sairmos desta Crise que demorou demasiado tempo e pela qual a população está a pagar o preço,” afirmou Claude Joseph, numa Declaração ao País.
Ao fim de quase dois anos a governar por Decreto, sem Eleições, Jovenel Moise, foi morto a tiro. A mulher ficou gravemente ferida e foi transferida para os Estados Unidos da América. E está a ser tratada num Hospital, em Miami.