Boris Johson anunciou, para 19 de Julho, o fim do essencial das últimas restrições sanitárias em Inglaterra, nomeadamente: da obrigatoriedade do porte de máscara e do distanciamento social.
Esta decisão gera polémica, num momento em que o Reino Unido assiste a um forte incremento dos casos da variante Delta da COVID-19.
“Poderá haver 50 mil casos diários no dia 19, e, tal como prevemos, estamos a assistir a um aumento nas hospitalizações e, também, temos de aceitar, tristemente, mais mortes, devido à COVID. Só há uma razão pela qual contemplamos avançar com a Fase 4, quando, normalmente, estaríamos a reconfinar e é devido à eficácia continuada da Campanha de Vacinação”, sustenta Boris Johnson, Primeiro-Ministro do Reino Unido, citado por jn.pt.
O recrudescimento das contaminações em Israel, onde mais de metade da população está completamente vacinada, pode ser um “sinal preliminar” de uma menor eficácia da vacina nos “casos moderados” da variante Delta, segundo os peritos.
“A variante Delta mudou a dinâmica de transmissão, em todo o lado, e, também, sabemos que tem uma maior capacidade para escapar ao Sistema Imunitário, em relação à variante Alpha”, argumenta Ran Balicer, chefe da Comissão de Peritos Sobre a COVID-19, em Israel.
Em França, onde o Governo já admitiu a possibilidade de uma quarta vaga da Pandemia, a partir do Verão, todas as oportunidades são boas para reforçar a Campanha de Vacinação, nomeadamente, através de um Centro “Ambulante”, instalado num autocarro, para proporcionar doses aos que acompanham, actualmente, o “Tour de France” (Volta à França em Bicicleta).