PUB

Política

Independência é hoje “o orgulho de todos os cabo-verdianos” – PAICV

Para o líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), João Baptista Pereira, a comemoração da independência de Cabo Verde é de homenagem para o povo “destas ilhas”. Portanto, o reconhecimento deve ser a todas as gerações dos “predecessores que resistiram à dominação, às secas, às crises e às mortandades e a todos os processos que moldaram a nossa identidade”.

“Neste particular, incontornável se mostra a figura de Amílcar Cabral, uma personalidade que se imortalizou pelos seus feitos, que transcenderam os limites fronteiriços da Guiné e Cabo Verde para assumirem dimensão mundial, como, de resto, reconheceu a revista britânica BBC sobre a História Universal, que o distinguiu como o segundo líder que, a nível planetário, marca o século XX”, declarou, durante a sessão solene na Assembleia Nacional.

Segundo João Baptista Pereira, o retrato das ilhas que o mundo viu transformar-se em país e ascender à condição de independente e soberano, é hoje de orgulho, ao se transformar na segunda melhor ‘Qualidade de vida Africana’, segundo o Índice de Progresso Social, sem esquecer o índice de Desenvolvimento Humano e sua evolução de forma contínua ao longo dos anos.

Entretanto, apontou desafios a enfrentar, em vários domínios.

“Não obstante os muitos ganhos de que, hoje, orgulhamos, inúmeros são os desafios que persistem. Desafios próprios de um país pobre, ainda subdesenvolvido, apesar da sua graduação a País de rendimento médio, desprovido de recursos naturais e continuando a padecer da crônica ausência de um bem essencial-básico que é a água”, realçou, indicando que com a pandemia esses desafios foram multiplicados.

Ainda segundo o líder parlamentar do PAICV, a covid-19 veio comprometer os ganhos conseguidos, evidenciando a pobreza e as desigualdades que, do seu ponto de vista poderá ser um dos factores que justifica o aumento da criminalidade que assola o País, apesar de considerar que o governo tem tentado “fechar os olhos a esta dura e chocante realidade”.

Além de referir-se sobre o turismo, a cultura, e a diplomacia cabo-verdiana que sempre pautou pelo princípio do Não Alinhado, sublinhou ainda que os transportes aéreos internacionais no que concerne às soluções desenhadas “falharam em toda linha” e o autismo, na “falta de transparência”, agravados pela insistência em um “negócio falido” e com consequências enormes para o país.

C/ Inforress

PUB

PUB

PUB

To Top