O V Recenseamento geral da população e habitação começa hoje em todo o país. Dois mil agentes vão estar na recolha de informações, sendo esta a maior operação estatística do país. Toda a segurança é garantida aos agentes e às famílias recenseadas. As autoridades e vários organismos e instituições do país apelam à adesão massiva da população.
Sob o lema “contar para conhecer e conhecer para desenvolver” o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) coloca no terreno, a partir de hoje, cerca de dois mil agentes para recolha de informações, no âmbito do V Recenseamento geral da população e habitação.
Trata-se da maior operação estatística do país e realiza-se em tempo de pandemia de covid-19. Neste sentido, o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, dá garantias que a segurança dos agentes e das famílias recenseadas está assegurada. “Através do plano de contingência da covid-19, que foi devidamente elaborado, aprovado e será executado”, diz Olavo Correia.
Segundo este responsável, o recenseamento permitirá ao país ter ao seu dispor estratégias que promovam a inclusão social e dignidade da pessoa humana.
“Sem o recenseamento geral da população e da habitação, dificilmente podemos ter estratégias inteligentes, relacionais, bem fundamentadas cientificamente para promovermos a inclusão social e a dignidade da pessoa humana, que são dois objectivos finais em qualquer processo de desenvolvimento”.
De hoje até 30 de Junho todas as pessoas que se encontrem no território nacional são recenseadas. Quanto aos resultados provisórios, vão ser conhecidos um mês após a conclusão dos trabalhos do terreno, devendo os definitivos ser tornados públicos em Março do próximo ano.
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