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Sociedade

Vigilantes de segurança privada em greve

Os vigilantes de segurança privada iniciaram na manhã desta terça-feira,15, uma greve de três dias, exigindo o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho. O Sindicato Nacional de Agentes de Segurança Pública e Privada, Serviços, Agricultura, Comércio e Pesca pede mais fiscalização no cumprimento das leis laborais e apela à união dos sindicatos. 

Este sindicato explica que a greve abarca todas as empresas de segurança privada. O presidente do referido sindicato, Manuel Barros, avisa que os vigilantes estão agastados com os sucessivos incumprimentos do Acordo Coletivo de Trabalho.

O apelo é para uma “fiscalização rigorosa” do cumprimento da lei e para a união dos sindicatos  em defesa dos interesses da classe.

Na manhã de hoje, 15, estão previstas manifestações em frente ao Ministério das Finanças no Plateau, e no Palácio do Governo, na Várzea. 

Entretanto, o presidente da Associação de Empresas de Segurança Privada, Francisco Nascimento, diz que a greve é legítima, mas que o sindicato em questão não se interessou em participar das reuniões para determinar as formas de luta.

“Convocamos uma reunião com os quatro sindicatos, para ver como avançar com o processo, as formas de luta e as negociações, mas esse sindicato não compareceu na reunião”, adianta Nascimento. 

O mesmo faz saber que para aplicar a nova grelha salarial, as empresas precisam receber dos clientes um valor constante do Plano Indicativo de Referência (PIR). Já em relação aos trabalhadores dos privados, aponta um novo quadro jurídico para resolver o problema.

O presidente da Associação de Empresas de Segurança Privada diz-se empenhado em encontrar a melhor solução para o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho.

c/RCV  

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