Os argelinos vão, este sábado, 12, às urnas, antecipadamente, para eleger os 407 novos deputados da Assembleia Popular Nacional (Parlamento).
Estas são as primeiras Eleições Legislativas – destaca pt.euronews.com -, desde que o antigo Presidente da República, Abdelaziz Bouteflika, foi forçado a abandonar o cargo, em 2019, após duas décadas no Poder.
Estas Eleições antecipadas pretendem ser um exemplo da “nova Argélia”- País do Norte de África -, do (actual) Presidente Abdelmadjid Tebboune, que pretende atrair os jovens, em especial aqueles que estão foram das élites políticas.
Há mais de 20 mil candidatos, com mais de metade a concorrer como independente.
No entanto, a Oposição denuncia o aumento da repressão dos protestos, uma vez que o Regime decidiu abolir o “Hirak”, ou seja: o levantamento popular anti-sistema, que apelou ao boicote eleitoral.
Nos últimos dias, assistiram-se às detenções de vários activistas como, por exemplo, o político Karim Tabbou, o jornalista Ihsane El Kadi, entre vários outros.