Organização Cabo-verdiana para Desenvolvimento Integral da Família (ODIF) passa a coordenar as ações da Rede Internacional de Escolas Azuis do Atlântico, em Cabo Verde.
Para o presidente da ODIF, Felisberto Moreira, Cabo Verde só tem a ganhar com as atividades implementadas, no âmbito deste projeto, sobretudo com uma maior consciencialização sobre a importância da preservação dos oceanos.
“A Escola Azul é a promoção de um projeto com uma abordagem baseada nas escolas, com uma forte ênfase na interdisciplinaridade e no desenvolvimento do pensamento crítico proativo do aluno em relação aos oceanos”, explicou, hoje, o dirigente à RCV.
Além disso, Felisberto Moreira, destacou a oportunidade de se promover e articular ações educativas das diferentes instituições colaboradoras, o que lhes permitirá participar de uma estratégia única e coordenada da cultura oceânica nas escolas.
O presidente da ODIF defende que será um trabalho de sensibilização da sociedade cabo-verdiana, para que esta “possa ter outra atitude relativamente aos oceanos”, nos próximo dois anos.
Moreira acrescentou, ainda, que a Rede dá os primeiros passos em Cabo Verde, pelo que, a ODIF, enquanto representante da sociedade civil, e em articulação com a Universidade Técnica do Atlântico (UTA), irá sensibilizar as escolas (que ainda devem ser selecionadas), para integrarem o projeto inicial. Para que, de seguida, possam abrir as candidaturas a todas as escolas que queiram, igualmente, aderir ao projeto.
Atualmente 15 países, de três continentes (Europa, África e América) integram a Rede de Escolas Azuis do Atlântico. Nomeadamente a África do Sul, Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Canadá, EUA, França, Irlanda, Marrocos, México, Namíbia, Portugal, São Tomé e Príncipe e o Reino Unido.
C/RCV