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Sociedade

UNTC-CS insta plataforma paralela a levar ilegalidades a tribunal

A secretária-geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, desconsiderou hoje a existência de uma organização paralela e sem cunho legal no seio da central sindical, instando o seu coordenador a impugnar, junto dos tribunais, as decisões que considera “ilegais e unilaterais”.

Joaquina Almeida, que falava à imprensa esta manhã, na Praia, reagia às declarações do novo coordenador da Plataforma Sindical – Unir para resgatar a UNTC-CS, Eliseu Furtado, sobre a gestão, o funcionamento e as “ilegalidades” cometidas pela sindicalista nos quase cinco anos à frente da organização.

A UNTC-CS, segundo a sindicalista, desconsidera a existência da referida plataforma, porque o estatuto não permite a criação de organizações desta natureza.

Quem faz parte da plataforma, acrescenta, “é um grupo de pessoas que perderam as eleições no congresso e que, há cerca de cinco anos, não dão sossego à liderança eleita”.

Joaquina Almeida afirma ainda ser falso que a plataforma é constituída por 80% dos sindicatos inscritos na central sindical, e acusa os seus integrantes de defenderem interesses pessoais em detrimento dos interesses dos trabalhadores.

Quanto à solicitação de uma reunião do Conselho Nacional da UNTC-CS, Joaquina Almeida confirma a recepção do pedido, mas nega a veracidade das declarações do coordenador, que a acusa de nunca ter promovido o encontro, nos cinco anos de gestão.

“Estão mal-acostumados, porque durante 40 anos fizeram o que bem entenderem, estiveram a ditar ordens, mas as ordens e normas estão nos estatutos (…). Este grupo quer, à força, o lugar da secretária-geral, mas nem à força irão conseguir, porque têm que passar pelo congresso, concorrer e serem eleitos”, declarou, referindo que em cinco anos, a UNTCS já realizou duas reuniões do Conselho Nacional.

Joaquina Almeida exortou, por isso, o coordenador da Plataforma Sindical a impugnar junto dos tribunais as decisões, que a seu ver, são “unilaterais e ilegais”, para se provar efectivamente quem está com a razão.

A secretária-geral também exortou o grupo a não fazer o uso indevido do logotipo da UNTC-CS, sem a autorização prévia do proprietário, lembrando que esta prática se configura em crime punível pela lei.

Quanto à necessidade de se estabelecer o diálogo e a união no seio da UNTC-CS, Joaquina Almeida mostrou-se aberta e disponível para resolver os problemas que afetam a central sindical, indicando que está a fazer de tudo para, ainda este ano, realizar o VIII Congresso e o Conselho Nacional da UNTC-CS.

Segundo a SG, o ex-secretário-geral, Júlio Ascensão Silva, é o responsável por fomentar a desunião na UNTC-CS, por não concordar com decisões tomadas após a sua eleição, em 2016.

C/ Inforpress

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