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Covid-19

Calamidade: 635 estabelecimentos encerrados em Maio

O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros prometem reforçar as medidas de fiscalização no quadro da situação de calamidade. Até então, cinco mil estabelecimentos comerciais foram notificados e 635 foram encerrados, no cumprimento das medidas sanitárias, decretadas sobre a situação de calamidade, que vigorou de 30 de Abril até 30 de Maio.

O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros garante que vai reforçar ainda mais a fiscalização, agora que foi prorrogada a situação de calamidade por mais 30 dias.

A equipa multidisciplinar coordenada pelo Serviço Nacional de Protecção Civil fiscalizou entre 30 de Abril e 30 de Maio 6965 estabelecimentos comerciais.

“Nomeadamente bares, restaurantes e similares, dos quais cinco mil foram notificados e 635 estabelecimentos comerciais foram encerrados, por violação do cumprimento das normas e medidas sanitárias em vigor, com maiores casos de incidência para a ilha de São Vicente, com 164 estabelecimentos encerrados, a ilha da Boa Vista com 225 estabelecimentos encerrados e a cidade da Praia com 156 estabelecimentos encerrados”, diz o chefe da protecção civil, Renaldo Rodrigues à RCV.

Este responsável dá conta ainda de 822 pessoas multadas pela Polícia Nacional pelo não uso de máscaras faciais.

“Com maiores caos de incidência, por incumprimento registado no município do Paul, com 59 pessoas multadas, Ribeira Grande de Santo Antão com 68 pessoas multadas, São Vicente com 100 pessoas multadas, Sal com 317, Praia com 53, Santa Catarina com 42 e São Miguel 21”.

Com a  prorrogação pelo governo da situação de calamidade em todo o país, a protecção civil promete apertar ainda mais a fiscalização.

“Nomeadamente a fiscalização apertada das principais praias balneares, sobretudo nas ilhas turísticas, nomeadamente no Sal, Boavista e interior de Santiago. A fiscalização rigorosa do cumprimento do horário de funcionamento de espaços noturnos e a proibição do consumo e o uso do shisha nesses espaços. A fiscalização e proibição da realização de festas particulares e quanto a realização de festas matrimoniais  o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros recomenda que a mesma seja realizada no contexto familiar. E por último a realização de fiscalização do cumprimento da quarentena domiciliar em coordenação com os centros de saúde”, acrescenta.

Renaldo Rodrigues garante ainda que a Protecção Civil está em concertação com o Instituto Marítimo e Portuário, no sentido de se delimitar a frequência das praias de mar no interior da cidade da Praia e da ilha de Santiago, que viram o número de banhistas aumentar, com a encurtação da frequência das praias de Quebra-Canela e Prainha.

c/ RCV

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