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Diáspora

“Mais do que remessas financeiras é preciso trazer remessas de ideias” – JMN

O candidato a Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, defendeu hoje um maior contributo da diáspora cabo-verdiana para o desenvolvimento do país, através de políticas de aproximação que ultrapassem as remessas financeiras.

O candidato diz ter uma “sensibilidade muito especial” para a questão da diáspora, a qual considera um importante aliado para a modernização e transformação de Cabo Verde, em vários domínios.

“Nós temos enormes talentos na academia, na cultura, nas empresas e no empreendedorismo. Precisamos pôr todo este talento ao serviço de Cabo Verde”, considerou, apontando soluções como, por exemplo, a telemedicina, para aproveitar especialistas cabo-verdianos em vários países do mundo e o ensino à distância para aproveitar professores universitários.

“Trazer mais empresários e empreendedores da diáspora para Cabo Verde e permitir que haja, não só, remessas financeiras, mas também remessas espirituais e de ideias”, precisou.

Para o candidato, a diáspora pode ser um pilar fundamental para a modernização e transformação do país e contributo essencial para se alcançar o desenvolvimento sustentável no horizonte 2030.

Neves recordou ainda que, enquanto primeiro-ministro, criou o Ministério das Comunidades, por considerar que elas não devem ser um simples apêndice do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e regozijou-se com a recriação da mesma pasta pelo Governo do MpD, nesta legislatura.

Se for eleito Presidente da república, diz que vai estar presente em toda a diáspora cabo-verdiana, estimulando, resgatando o orgulho de ser cabo-verdiano, e agindo no sentido de uma maior ingerência da diáspora no processo de desenvolvimento.

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