Encontrar formas para controlar, rapidamente, a Pandemia e prevenir a próxima. Estes são os grandes objectivos da Assembleia Mundial da Saúde, que decorre em Genebra, a Capital da Suíça.
No inicio dos trabalhos – segunda-feira, 24, o director-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), o etíope Tedros Ghebreyesus – citado pelo sítio jn-pt -, pediu palmas para os profissionais de Saúde, especialmente para os que morreram por causa da Pandemia de COVID-19.
Tedros Ghebreyesus alertou que “a Pandemia ainda não acabou” e que o Mundo continua “numa situação muito perigosa”. Sublinhou, ainda, as preocupações sobre o acesso desigual às vacinas e apelou a um esforço Global para assegurar que dez por cento da população, de cada País, seja vacinada até Setembro.
Tedros Ghebreyesus quer, no futuro, uma resposta mais rápida e eficaz a crises como a actual Pandemia do novo Coronavírus. “À medida que recuperamos e reconstruímos, temos de fazer mais do que deter os vírus. Temos de enfrentar as vulnerabilidades que permitem que os surtos se tornem epidemias e que as epidemias se tornem pandemias. “, defendeu o director-geral da OMS.
Sobre o desempenho da Organização, a Assembleia Mundial da Saúde vai analisar uma Resolução avançada pela União Europeia, sobre o reforço da rapidez e da resposta da OMS.
A Resolução criaria um Grupo de Trabalho de seis pessoas, para apresentar um Relatório à Assembleia, no próximo ano. O Texto-Proposta reconhece “deficiências graves” na capacidade do Mundo para preparar, prevenir, detectar e responder a emergências sanitárias.
“Temos de ter instituições que estejam à altura da tarefa, que satisfaçam as nossas ambições”, disse o Presidente da França, Emmanuel Macron, por vídeo-conferência, durante a Reunião, maioritariamente virtual. A OMS, disse ele, deve ser “robusta” e “flexível” em tempos de emergência e crise, e tem de ser completamente transparente, para garantir que as pessoas confiem na Organização”.
Por sua vez, a Chanceler alemã, Ângela Merkel, apoiou a ideia de um “Conselho Global de Ameaça à Saúde” e disse que os líderes deveriam dar à OMS “apoio financeiro e pessoal duradouro”.