Carlinhos Mendes Correia, 45 anos, mais conhecido por Nho Didoi, residente na Comunidade dos Rabelados, em Achada Espinho Branco, interior de Calheta, sofre com problemas de coração há mais de um ano e pede ajuda para ir fazer um tratamento em Dakar, Senegal, para poder recuperar a sua saúde .
Conforme conta Didoi, o diagnóstico dos médicos indica que ele está com as veias do coração obstruídas, há mais de um ano, e, apesar das consultas “recorrentes” ainda não viu o problema resolvido.
Tendo em conta o elevado preço dos medicamentos, que não consegue comportar, Didoi conta que já chegou a pedir apoio junto da autarquia local, para a aquisição dos mesmos, mas sem sucesso.
“Não recebi nada. Não procurei ajuda em outros lugares porque não sei onde ir”, lamenta, aflito para recuperar a sua saúde.
Didoi diz sofrer de “muitas dores”, a ponto de não conseguir dormir. Nesse sentido pede o apoio de quem o puder ajudar, para ir fazer uma consulta em Dakar, Senegal, e, assim, ver se consegue encontrar solução para o seu problema.
“Há mais de um ano que estou parado e não consigo fazer nada”, lamenta este chefe de família.
Segundo o mesmo, os medicamentos de que necessita são “bastante” caros e chegam a durar só “dois, a três meses”.
“Como não posso passar sem os medicamentos, sempre que estão para terminar, tenho de me dirigir à Praia para fazer uma nova consulta, a fim de ter mais medicamentos”, revela.
Quanto ao tratameto em Dakar, Didoi explica que lhe informaram que chegando lá, “o doutor vai saber se é preciso operar, ou se vai resolver apenas com os medicamentos”.
No entanto, Didoi diz não ter muita “fé” nesta última opção, uma vez que há mais de um ano que vive à base da medicação, e ainda sofre com as dores.
Didoi recorda que já chegou a fazer uma consulta na junta médica, mas que estes não lhe disseram nada sobre se vai, ou não, ser evacuado para fazer uma consulta no exterior.
Por isso, apela a todos aqueles, cuja condição financeira assim o permita, que lhe ajudem a ir fazer uma consulta em Dakar, para “recuperar” a sua saúde e continuar a ser o “provedor” da sua família.