Chegou ao fim o mais recente episódio de violência no Médio Oriente, com a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, pondo fim a 11 dias de bombardeamentos intensos na Faixa de Gaza (na Palestina), que fizeram mais de 200 mortos e aos lançamentos de roquetes por parte do Hamas, em direcção do Território Israelita. O Presidente dos EUA (Estados unidos da América) e o Secretário-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o português António Guterres, a saudaram o entendimento.
Apesar do entendimento para o cessar-fogo (pelo menos, por ora), parece, ainda, longe a resolução definitiva do conflito, que dura há várias gerações, e que parece eternizar-se entre israelitas e palestinianos.
Ambos os lados clamam vitória – segundo escreve o portal pt.euronews.com.
O Presidente Norte-Americano, Joe Biden, considera que esta é uma oportunidade para a paz. “Acredito que tanto os palestinianos como os israelitas merecem viver em segurança e beneficiar de medidas iguais de liberdade, prosperidade e democracia. A minha administração vai continuar o esforço diplomático, sereno mas determinado, com vista a esse fim.
Acredito que temos uma verdadeira oportunidade de fazer progressos e estou comprometido em trabalhar nisso”, remarca o inquilino da Casa Branca, garantindo que a sua “Administração vai continuar o esforço diplomático, sereno mas determinado, com vista à Paz”.
Por seu turno, António Guterres, Secretário-Geral da ONU, saúda e destaca o papel do Egipto e do Catar na mediação.
“Saúdo o cessar-fogo entre Gaza e Israel ao fim de 11 dias de hostilidades mortíferas. Estendo as minhas condolências às vítimas da violência e seus entes queridos. Agradeço ao Egipto e ao Catar os esforços levados a cabo, em coordenação com a ONU, para restaurar a calma em Gaza e Israel, e peço a todos os lados que respeitem este cessar-fogo”, manifesta.
Os sinais de que se trata de uma paz frágil continuam a aparecer.
Quinta-feira, em Belém, na Cisjordânia, as Forças de Segurança israelitas envolveram-se em confrontos com palestinianos, que participavam numa Manifestação de Solidariedade para com a Faixa de Gaza.
Este mais recente conflito começou com a decisão judicial de expulsar famílias árabes das casas que detêm no bairro de “Sheikh Jarrah”, em Jerusalém Oriental.
