Assinala-se este sábado,1 de Maio, o Dia do Trabalhador. Este ano a efeméride, tal como o ano passado, fica marcada pelos impactos da pandemia na vida dos trabalhadores, especialmente daqueles que foram fustigados pelo desemprego ou cujos rendimentos reduziram drasticamente. O próprio presidente da república, Jorge Carlos Fonseca, em mensagem alusiva ao Dia Internacional dos Trabalhadores, apelou às autoridades para intensificarem os apoios e o reforço dos procedimentos de fiscalização, de forma a ajudar os trabalhadores carenciados em tempos pandémicos.
Jorge Carlos Fonseca enaltece o papel conjunto que deve ser desempenhado pelos trabalhadores, empregadores, sociedade civil e o Estado, no sentido de reunir esforços para que a normalidade das relações sociais sejam reatadas brevemente.
“O trabalhador cabo-verdiano sempre esteve na linha da frente das grandes batalhas. Não duvido que, com a sua determinação, será mais uma vez decisivo na construção das soluções que todos almejamos”, sublinhou citado pela Inforpress.
O Chefe do Estado fez referência e reconheceu o trabalho feito pelos profissionais da saúde, dos bombeiros e os demais que integram o Serviço de Protecção Civil no combate à pandemia de Covid-19.
“Geralmente, o Dia do Trabalhador é um dia de festa, de luta, de reflexão. Nesta quadra tão complexa, desafiamos os trabalhadores, suas lideranças e organizações, a engajarem-se de forma decidida na prevenção da pandemia, ao mesmo tempo que procuram defender os seus legítimos interesses”, apelou JCF.
O Dia Internacional do Trabalhador é comemorada todos os anos a 1 de maio, desde 1886, e surgiu com uma greve de trabalhadores na cidade norte-americana de Chicago. Nesta data, reivindicavam melhores condições de trabalho, principalmente a redução da jornada diária de trabalho, que chegava a 17 horas, para oito horas.
Este episódio ficou marcado pelo confronto com policiais, o qual resultou a prisão e morte de alguns trabalhadores.
Geralmente esta data é assinalada em Cabo Verde com várias festas convivívio entre trabalhadores e também por jornadas de luta, mas desde a pandemia que tudo isso ficou condicionado. Inclusive, devido ao estado de Calamidade em vigor, estão proibidos ajuntamentos e festas.