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Covid-19

Pandemia: EMA mantém confiança na vacina da Johnson & Johnson

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) conclui que a vacina da Johnson & Johnson, contra a COVID-19, tem uma “possível ligação” a casos muito raros de coágulos sanguíneos, mas insiste nos benefícios do fármaco contra a Doença.

“A EMA encontrou uma possível ligação a casos muito raros de coágulos de sangue invulgares, com plaquetas sanguíneas baixas, […], mas confirma que o risco-benefício global permanece positivo”, garante o Regulador Europeu, em Comunicado, a que a sicnoticias.pt teve acesso.

A Estrutura aponta que o seu Comité de Segurança sobre Medicamentos Humanos decidiu, por isso, na Reunião de terça-feira, 20, que “um aviso sobre coágulos de sangue invulgares, com plaquetas sanguíneas baixas, deve ser acrescentado à informação sobre o produto relativo à vacina Janssen”, devendo tais eventos ser “listados como efeitos secundários muito raros da vacina”.

Em causa está uma investigação da EMA a oito  casos raros de coágulos sanguíneos associados a baixos níveis de plaquetas sanguíneas, após toma da vacina nos Estados Unidos da América (EUA), um dos quais foi mortal, de um universo de sete milhões de pessoas vacinadas.

Segundo a EMA, todos os casos de coágulos ocorreram em pessoas com menos de 60 anos, a maioria do sexo feminino, cerca de três semanas após a vacinação.

A justificar tais casos poderá estar na “resposta imunológica” dos vacinados, assinala.

“Os profissionais de Saúde e as pessoas que receberão a vacina devem estar conscientes da possibilidade de casos muito raros de coágulos de sangue”, adianta o Organismo, reiterando, porém, a “utilização segura e eficaz das vacinas contra a COVID-19”.

Como a COVID-19 “está associada a um risco de hospitalização e morte”, a EMA insiste que “os benefícios globais da vacina Janssen na prevenção da Doença superam os riscos de efeitos secundários”.

Entendimento semelhante teve já o Regulador Europeu sobre a vacina da AstraZeneca contra a COVID-19.

No dia 13 de Abril, as Autoridades de Saúde dos EUA recomendaram uma pausa na administração da vacina anti-COVID-19 da Janssen, para permitir investigar relatos de coágulos sanguíneos potencialmente associados à toma do fármaco.

Esta situação levou a Empresa a atrasar o envio do Fármaco de dose única para a Europa.

A Campanha de Vacinação da UE tem sido marcada por atrasos na entrega de vacinas por parte da AstraZeneca e, agora, da Janssen, depois de terem sido registados casos raros de formação de coágulos sanguíneos, após a toma de ambos os fármacos.

Actualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech), Moderna, Vaxzevria (novo nome da vacina da AstraZeneca) e Janssen.

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