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PM e PR da Guiné-Bissau em desacordo sobre formação do novo Governo

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e o primeiro-ministro do país, Carlos Correia, não chegaram hoje a um entendimento no processo de formação do novo Governo, anunciou o chefe do executivo.
A saída de uma audiência com o chefe de Estado, o primeiro-ministro disse aos jornalistas que não chegou a acordo com o Presidente, que acusa de “insistência em cortar nomes” de figuras propostas para o Governo.
De forma perentória, Carlos Correia disse não acreditar que o Governo possa ser conhecido hoje, tal como era esperado, porque, adiantou, José Mário Vaz queria tirar da lista que lhe apresentou nomes de pessoas indicadas para o executivo.
“O senhor Presidente insiste em tirar nomes da minha lista e não vamos aceitar isso, porque já fizemos todas as concessões necessárias para que pudéssemos ter um Governo”, indicou Carlos Correia.
O novo primeiro-ministro guineense lembrou que havia um entendimento para que o chefe de Estado aceitasse os nomes propostos para o Governo na sequência da mediação feita no fim de semana pelo ex-presidente da Nigéria Olesegun Obasanjo.
Carlos Correia evocou igualmente a Constituição da República e um recente acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (que clarifica as competências do Presidente da República na nomeação do Governo), para referir que não compete ao chefe de Estado “riscar nomes” propostos pelo primeiro-ministro.
A Guiné-Bissau está há dois meses sem Governo, depois de o Presidente da Republica ter demitido o executivo que era liderado por Domingos Simões Pereira, com quem se incompatibilizou.

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