Nesta campanha legislativa para conquistar assentos no Parlamento cabo-verdiano e “acabar com a maioria absoluta”, o Partido do Trabalho e da Solidariedade (PTS) quebra com as habituais estratégias, nomeadamente, colagem de cartazes, entrega de t-shirts e carros de som, para apostar em uma “campanha de consciencialização”, através de contactos porta-a-porta. O partido apela aos eleitores a “dizer não à compra de consciência”.
No arranque das campanha para as Eleições Legislativas de 18 de Abril, o Partido do Trabalho e da Solidariedade (PTS), que concorre a seis círculos eleitorais (Santiago Sul, Santiago Norte, São Vicente e Diáspora) já meteu o pé na estrada para conquistar os cabo-verdianos e convencer-lhes de que merecem, pelo menos, assentos no Parlamento.
O cabeça de lista para Santiago Sul, Carlos Lopes, conhecido por “Romeu de Lurdis” percorreu no primeiro dia da campanha, alguns bairros da cidade da Praia para ouvir os moradores, como vem fazendo há já algum tempo, durante a pré-campanha.
Em entrevista à Inforpress, Romeu di Lurdis avançou que o seu partido pretende formar uma bancada parlamentar.
“Temos de trabalhar ao máximo, para podermos atingir o razoável e garantir o mínimo. Estamos a trabalhar para formar uma bancada e para que o partido não tenha apenas um deputado no parlamento, mas que tenha uma bancada e mais representação, mais força e mais tempo de intervenção e, acima de tudo, isso acaba por equilibrar mais a nossa casa parlamentar”, explicou sublinhando de que espera conseguir eleger pelo menos dois deputados no maior círculo eleitoral.
Carlos Lopes está convicto de que com a experiência adquirida durante a campanha autárquica de 2020, como candidato da Liderança União Trabalho e Amor (LUTA), está apto para dar a sua contribuição” com outras e novas visões e propostas” para melhorar o desenvolvimento do país.