Os Trabalhadores das Delegacias de Saúde da região sanitária de Santiago Norte começaram, na manhã desta terça-feira (16), uma greve de dois dias. O SISCAP aponta a questão salarial como a principal razão da greve e pede diálogo ao Ministério da Saúde.
O presidente do Sindicato da Indústria, Serviço, Comércio, Agricultura e Pesca (SISCAP), Eliseu Tavares, justifica a paralisação de dois dias com a falta de diálogo e incumprimento por parte da tutela.
“A má implementação do PCCS de 2013 aos trabalhadores do Ministério da Saúde nomeadamente os agentes sanitários que reclamam de acordo com o PCCS que foi implementado em 2013 e que ainda é válido, que estes deviam ter um salário de 20 mil escudos. No entanto, ainda hoje temos agentes sanitários com um salário de 15 mil escudos, mas também eles reclama de um aumento salarial concebido em 2019, que todos os agentes sanitários não tiveram acesso a ele”, disse o presidente do SISCAP em declarações à RCV.
Eliseu Tavares estima que são cerca de 120 profissionais de saúde, afectos às delegacias de saúde de Santiago Norte que estão nesta condição.
Os grevistas deveriam se reunir a frente da Delegacia de Saúde de Pedra Badejo e no decurso da paralisação estava agendada uma manifestação com deslocação à cidade da Praia. O presidente do SISCAP apela ao Ministério da Saúde a dar mais atenção aos profissionais de saúde neste quadro de pandemia.
C/ RCV