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Covid-19

Tormento: Italianos despedem-se da “liberdade” e…franceses “escapam” para Madrid

Os países da União Europeia (EU) continuam a gerir a propagação do SARS-CoV-2, de forma individual e os cidadãos revelam formas diferentes de viver estes tempos pandémicos.

Os italianos – segundo reporta o portal pt.euronews.com -, aproveitaram o bom tempo  para saírem à rua, em especial nas grandes cidades, antes de as novas restrições entrarem em vigor, nesta segunda-feira, 15, afectando perto de 48 milhões de habitantes nas dez regiões, entretanto colocadas a “vermelho” no Mapa da COVID-19.

Apesar de terem vivido, sábado, mais um dia com 26 mil infecções e 317 mortes ligadas ao novo Coronavírus,  há quem não concorde com o novo confinamento, imposto pelo Governo de Mario Draghi.

Para a posteridade, ficam as imagens de Roma, onde as ruas se encheram de gente, a tentar desfrutar do que parecia ser o último fim de semana disponível.

A Polícia viu-se obrigada, inclusive, a fechar partes do centro histórico, como a Fonte de Trevi, para tentar reprimir os ajuntamentos de multidões.

Em Milão, as autoridades também foram mobilizadas para tentar reprimir os ajuntamentos e tiveram mesmo de intervir para dispersar um grupo de 200 pessoas, concentrada numa zona conhecida pelo convívio social.

Na sexta-feira, 14 pessoas foram apanhadas a jantar num restaurante, onde estavam a ser atendidas por três empregados.

Nápoles foi, talvez, um dos bons exemplos. As medidas do Presidente do Governo Regional de Campânia foram, de uma forma geral, respeitadas e, nas ruas, parecia haver mais agentes da Polícia que civis.

Enquanto isso, do outro lado dos Alpes, a COVID-19 também continua sem dar tréguas e a saturar hospitais, nomeadamente, na Região de Paris e na Alta França, de onde alguns “doentes COVID” tiveram mesmo de ser transferidos para a Bélgica, onde algumas camas de cuidados intensivos foram disponibilizadas.

Nos “entretantos”, porém, muita gente continua a assumir riscos e a juntar-se em convívios, sobretudo os jovens.

Em Paris, a Polícia foi mobilizada para reprimir os ajuntamentos, repreender comerciantes que não promovem o uso de máscaras e fazer cumprir a proibição de consumo de álcool, por exemplo, nas margens do Sena.

Tudo para tentar travar a propagação do vírus e aliviar os hospitais.

A facilidade de cruzar a fronteira revela-se, no entanto, tentadora para muitos jovens franceses que, para escapar às restrições, têm rumado a Madrid.

O Governo da Capital espanhola, actualmente liderado pela conservadora de Direita, Isabel Diaz Ayuso (PP), têm mantido um braço-de-ferro com o mais cauteloso Governo Central, do Socialista Pedro Sánchez (PSOE), e continua a permitir à Economia funcionar, quase na normalidade, entre as seis horas da manhã e as dez horas da noite.

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