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Economia

Hotelaria com quebra de 74,7% de hóspedes em 2020

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados hoje mostram que, durante o ano de 2020, o sector hoteleiro registou cerca de 207 mil hóspedes. Número que representa uma diminuição de 74,7% face a 2019 e com as dormidas a diminuírem 77,5%, no mesmo período.

O Reino Unido foi o principal mercado emissor de turistas para Cabo Verde e com uma estadia média de 7,6 noites por turista.  O que significa que os turistas britânicos foram os que permanecem mais tempo no país. Sendo a ilha do Sal a mais procurada por visitantes estrangeiros, representando cerca de 40,2% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros, segundo dados do INE.

De acordo com a mesma fonte, as dormidas atingiram 1.150.641 no mesmo período, traduzindo-se numa variação negativa de 77,5%, em relação ao ano de 2019. Ainda assim, os hotéis continuam a ser os estabelecimentos mais procurados, representando 87,4% do total das entradas.

Já os estabelecimentos como as pensões, as residências e os hotéis apartamentos, representaram cerca de 4,9%, 4,3% e 2,2% das entradas respetivamente. Quanto às dormidas, os hotéis representam 93,0%, os aldeamentos turísticos 2,6% e as pensões 1,8% e as residenciais 1,6%.

“A ilha do Sal continuou a ter maior acolhimento, com 40,2% do total das entradas, seguida da Boa Vista, com 28,1% e de Santiago com 16,0%. Em relação às dormidas, a ordem é a mesma: Sal com 49,3%, Boa Vista com 37,6% e Santiago com 6,0%”, lê-se no documento.

Conforme o INE, o principal mercado emissor de turistas para Cabo Verde, no ano 2020, continua a ser o Reino Unido 19,4% do total das entradas. A seguir vêm França (10,3%), a Alemanha (11,0%), os Países Baixos (10,3%) e Portugal (6,1%).

Relativamente às dormidas, o Reino Unido também permanece no primeiro lugar com 27,0%, seguido dos Países Baixos com 11,2%, da Alemanha com 10,4% e da França com 9,4%.

Recorde-se que em 2020 só houve praticamente movimento turístico mais acentuado entre Janeiro e Março, devido à pandemia da covid-19.

C/Inforpress

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