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Sociedade

Abertura do novo ano lectivo 2015-2016: “Marca passagem dos objectivos do milénio para os de desenvolvimento sustentável”

A ministra da Educação e Desporto, Fernanda Marques, quer agora neste novo ano lectivo, canalizar o país para atingir os objectivos de desenvolvimento sustentável.
Esse desejo de Fernanda Marques, fora expressado na abertura oficial do ano lectivo 2015- 2016, que teve lugar nesta segunda-feira em São Vicente. Durante um discurso breve mostrou os avanços conseguidos, na área da educação, nesses 40 anos de independência. Isto é de passar de um país, logo início da sua condição como independente, em que existiam somente 33 escolas de Ensino Básico (EBI), duas escolas secundarias e de um analfabetismo em 63%. “Mas onde estamos agora?, questiona. Neste momento já existem 416 do EBI, 50 secundárias e um analfabetismo praticamente erradicado.
Por essas e outras razões que aquela governante assegura que os objectivos do milénio já estão cumpridos e agora no ano de 2015 Cabo Verde confirmou a sua adesão ao desafio de repensar a educação como um bem comum, ou seja de garantir a educação “inclusiva, equitativa e de qualidade para todos. “Neste ano lectivo de 2015-2016 a nossa prática vai nos permitir canalizar para a passagem dos objectivos do milénio para o dos objectivos de desenvolvimento sustentável. Canalização de recursos onde dois conceitos se destacam, a sustentabilidade e a gestão estratégica”, desafia.
Por sua vez, o primeiro-ministro, José Maria Neves, relembrou também os ganhos conseguidos em todos esses anos, a ponto de mais de metade da população estar agora dedicada à educação. Maria Neves garante que não se “quer pintar o país cor-de-rosa”, mas também é consciente que só se fala dos ganhos e dos aspectos e não dos problemas. “Mas os problemas há muita gente para falar deles. A nossa perspectiva é encontrar soluções, apontar caminhos e mobilizar acção para enfrentar esses desafios”, afirma.
E é nessa senda que o chefe do Governo apela à entrega de todos e mais uma vez exorta os professores e os sindicatos para continuarem a apostar no diálogo, de forma que os problemas pendentes da classe docente sejam todos resolvidos.
Na sessão solene que juntou professores, alunos e responsáveis da educação de São Vicente e Santo Antão, contou ainda com o discurso do delegado regional, Anildo Monteiro que recordou o facto da educação exigir “uma responsabilidade comunitária global”.
A parte cultural ficou a cargo do Grupo Coral da Escola Jorge Barbosa, escola cujo anfiteatro recebeu o evento, e ainda de dois alunos da Escola José Augusto Pinto que apresentaram um Skatch teatral.
LN

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