A França vai fechar fronteiras a todos os países fora da União Europeia (EU) e encerrar os centros comerciais, mas o Governo escolhe não-reconfinar, mantendo o recolher obrigatório das 18 horas às seis horas.
“A questão do confinamento coloca-se de forma legítima, mas nós conhecemos o impacto pesado que isso tem nos franceses de todos os pontos de vista. Ainda temos uma oportunidade de o evitar”, anunciou o Primeiro-Ministro francês, Jean Castex, citado pelo jn.pt.
Estas decisões foram tomadas na noite de sexta-feira, 29, após um Conselho de Defesa, que decorreu no Palácio do Eliseu, em Paris (a Capital da França), e reuniu o Presidente da República, membros do Governo e os principais conselheiros que ajudam o Executivo gaulês a tomar decisões durante a Pandemia de COVID-19.
A França escolhe, assim, impôr outras medidas, em vez de um novo confinamento generalizado. Uma das principais medidas é o encerramento das fronteiras a todos os vôos vindos de países de fora da União Europeia, a partir deste domingo, 31.
Outra medida adicional é o encerramento dos comércios não-alimentares, com mais de 20 mil metros quadrados, ou seja, a maioria dos centros comercias em todo aquele País europeu. Estes espaços ficarão fechados até ordem em contrário, não havendo, para já, um horizonte para a reabertura.
De forma a fazer respeitar o recolher obrigatório, o Primeiro-Ministro revelou que os controlos “vão ser reforçados”, com mais polícia nas ruas e mais fiscalizações a restaurantes e festas clandestinas.
Desde o início da Pandemia já morreram, em França, mais de 75 mil pessoas e já foram detectados mais de três milhões de casos positivos.