O documentário “Tabanka ka ta kaba”, realizado pelo antropólogo visual do Instituto do Patrimônio Cultural, Carlos Alberto Barbosa, foi selecionado para integrar a “III Mostra Internacional de Obras Audiovisuais sobre Património Cultural Imaterial”, que acontece entre os dias 25 a 28 de Março, no México. Esta é a primeira vez que um filme nacional participa num festival desta área.
Segundo o Património Cultural e Imaterial (IPC) de Cabo Verde, este documentário, realizado em 2017, é o primeiro a marcar presença no evento, que tem como objectivo criar um espaço internacional onde se exibe uma seleção de obras audiovisuais relacionadas com o Património Cultural Imaterial.
Fortalecer as políticas culturais para promover a criação, produção, distribuição e acesso aos diversos bens e serviços culturais; divulgar e dar a conhecer ao público obras audiovisuais de todo o mundo que tenham relação com o Património Cultural Imaterial (PCI); e incentivar a criatividade e a diversidade das expressões culturais em espaços públicos de exposição, promovendo a divulgação de ideias e formas de ver o mundo são alguns dos focos deste festival que este ano decorre entre os dias 25 a 28 de Março, no México.
De realçar que “Tabanka ka ta kaba” foi o segundo documentário de Carlos Alberto Barbosa. Em 2012, este que é mestre em antropologia visual pela Universidade de Barcelona realizou “As festividades de São João Baptista – Ilha da Brava”.
Para incentivar outros concorrentes cabo-verdianos a fazerem parte do festival, o IPC informa que o festival é aberto aos cineastas independentes, associações e organizações civis, instituições públicas e privadas de qualquer nacionalidade, com uma ou mais obras cuja realização e o tema central tenham sido motivados ou relacionados aos domínios do património cultural imaterial.
Sobre o filme
“Tabanka ka ta ka” é um filme etnográfico que descreve todo o desenrolar da festividade da tabanca, produzido pelo Instituto do Património Cultural (IPC) através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas.
O filme de 2 horas e 20 minutos foi realizado pelo mestre em Antropologia Visual, Carlos Barbosa e todo o trabalho de terreno foi feito em 2015, junto do grupo da tabanca de Achada Grande, na cidade da Praia.