O ministro das Relações Exteriores exortou hoje os embaixadores cabo-verdianos a apostarem na “diplomacia económica” para uma melhor captação de interesses e recursos no processo de desenvolvimento de Cabo Verde.
Jorge Tolentino, que discursava na Cidade da Praia, após conferir posse a quatro embaixadores e um cônsul-geral, defendeu que esta diplomacia económica deve incluir “muito naturalmente”, o sector privado.
Advertiu que esta dimensão está “bem vincada” nas cartas de missão assumidas pelos embaixadores e que traduzem um princípio de prática de gestão recentemente introduzido no Ministério das Relações Exteriores.
Jorge Tolentino lembrou aos embaixadores empossados que ser um representante extraordinário e plenipotenciário junto de um outro Estado é algo de uma “elevada responsabilidade” por se tratar de um cargo “altamente prestigiado e respeitado”.
“Estou certo de que vão dar o melhor em ordem a boa representação do Estado e percuciente defesa dos interesses nacionais”, sustentou o governante, a par da protecção das comunidades cabo-verdianas e na promoção da sua “cada vez melhor integração.
É que, conforme defendeu, o simples facto de assumir tal cargo é de uma “gravidade indiscutível” e por isso disse estar certo de que os embaixadores estão imbuídos de “total sentido de responsabilidade” e “clara noção” dos objectivos que terão de alcançar.
Segundo o ministro, para um país pequeno como Cabo Verde, de “recursos limitados” e com uma “rede diplomática pequena”, é fundamental que cada embaixador e chefe de missão seja um “trabalhador incansável e sempre disponível” a desdobrar-se na procura de soluções e de resultados.
Do lado Ministério das Relações Exteriores, Jorge Tolentino prometeu aos empossados “todo apoio, prontidão e eficácia”, lembrando que estão perante uma “nova fornada” dos chefes de missão.
Por seu turno, Daniel Leopoldina de Oliveira, nomeado embaixador em Cuba, em representação dos empossados, agradeceu a confiança do Governo e do Presidente da República e prometeu “total engajamento” e “sentido de responsabilidade”.
O diplomata prometeu o “total esforço e capacidade” para defender os interesses estratégicos de Cabo Verde nos respectivos países de acreditação e apoiar na concretização de uma “maior aproximação” a esses países, com o reforço dos laços de fraternidade, solidariedade e cooperação já existente.
Carlos Semedo, para o Grão Ducado de Luxemburgo, Daniel Leopoldina de Oliveira, para Cuba, Tânia Romualdo, para a Republica Popular da China, Jacqueline Pires Ferreira, para a Alemanha, e Edna Marta Monteiro, como Cônsul-geral, em Portugal, foram os diplomatas empossados pelo ministro Jorge Tolentino.
Fonte: Inforpress
Ministro das Relações Exteriores exorta embaixadores a apostarem na diplomacia económica
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