São Vicente celebra hoje, 22 de Janeiro, os 559 anos da sua descoberta, com as comemorações limitadas pela covid-19 e pela situação de calamidade que se vive na ilha.
Descoberta a 22 de Janeiro de 1462, pelo navegador português Diogo Gomes, São Vicente é a segunda ilha mais populosa de Cabo Verde.
Foi também a última ilha a ser habitada, a partir de 1838, quando se estabeleceu o depósito de carvão na Baía do Porto Grande, para abastecimento dos navios em rota pelo Atlântico.
Este ano, devido a pandemia, não acontecem as habituais actividades comemorativas, como torneios de futebol, entre outros.
Da parte da autarquia, uma sessão solene está agendada para às 17h, em formato digital e transmitida a partir da página do Facebook da Câmara Municipal. O acto será presidido pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha.
Segundo dados do INE, senso de 2019, habitam a ilha 82, 670 pessoas, sendo 50,8% do sexo masculino e 49,2% do sexo feminino, com uma idade média de 31 anos.
No que concerne à condições de vida, 92,8% das pessoas tem acesso à electricidade, 89,7% tem casas de banho, 70,6% tem acesso à água, 93,8% usa gás butano para cozinhar, 48,3% usa contentores e 4,1% não prepara alimentos.
