A Enapor apresenta-se a partir desta sexta-feira com uma nova imagem e novas atribuições.
A nova imagem criada sob os princípios de “história, simplicidade, modernidade e morabeza” foi apresentado esta sexta-feira pelo presidente do Conselho de Administração (PCA), Carlitos Fortes, para ir de encontro as novas atribuições da empresa administradora de portos de Cabo Verde.
A partir de agora a Enapor posiciona-se como a concessionária geral das infra-estruturas marítimas e portuárias, uma função que tem por base a nova lei de concessão de portos .
“Aquilo que pretendemos adotar é o que de mais moderno se projecta na administração de portos, há uma autoridade que compete superentender a actividade portuária e existe os operadores portuários privados”, explica Carlitos Fortes referindo ao modelo “Landlord Port”, frisou.
Neste momento projecta-se concessionar os principais portos de Cabo Verde: Porto Grande (São Vicente), Porto da Praia (Santiago), Palmeira (Sal) e Sal-Rei (Boa Vista). Processo já está na sua segunda fase, com a primeira a ser de manifestação de interesse e essa seguinte de recepção das propostas concretas para a exploração dos referidos portos.
Para já, como adianta Carlitos Fortes, registam-se interessados de várias origens desde Ásia, Europa, Médio Oriente e outros , no total de mais de 12 manifestações de interesse que o PCA da Enapor, diz ter superado as expectativas.
Potenciais exploradores que poderão trazer a Cabo Verde “um tráfego internacional que a principio não tenha destino para país”. Um objectivo que ultrapassa a possibilidade dos nacionais que podem ser considerados em outros tipos de operações.
Em relação aos pequenos portos, continuam sob a gestão da Enapor, tendo em conta que o volume de tráfego não suscita o interesse privado. No entanto acrescentam-se novos serviços como os estaleiros navais, portos de pesca, o serviço de pilotagem, a gestão dos espaços marítimos e terrestres dentro da área de jurisdição portuárias incluindo as marinas e náuticas de recreio.
LN
