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Portugal: Abstenção nas Presidenciais poderá ser a mais elevada da História

Participação já desce em eleições em que há um presidente recandidato. Mas tudo indica que a Pandemia de COVID-19vai piorar o cenário. 

Diz a História que, nos últimos 30 anos, as Eleições para a Presidência da República em que um dos candidatos concorre a um segundo mandato são menos participadas do que aquelas em que o Chefe de Estado não se recandidata. Na previsão do portal jn.pt, as do próximo dia 24 têm, ainda, a agravante de se realizarem em plena Pandemia de COVID-19 e confinamento, o que poderá contribuir para afastar ainda mais os eleitores, sobretudo os mais velhos, os que por tradição mais votam, mas que, agora, estão mais resguardados. Sem voto por correspondência, apenas previsto nas Legislativas e nas Europeias, os especialistas garantem que estão reunidas as condições para que a abstenção seja a maior de sempre em Presidenciais.

O recorde remonta a 2011, quando Cavaco Silva foi reconduzido, com  53,5 por cento (%). Há cinco anos, com Marcelo Rebelo de Sousa, a participação voltou a subir. Ainda assim, 51,2% dos portugueses ficaram em casa, o valor mais elevado em Eleições em que não havia recandidatos.

Neste sufrágio, todas as sondagens apontam para um número mais expressivo.

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