O Presidente-cessante dos EUA (Estados Unidos da América), Donald Trump, pediu, segunda-feira, aos seus apoiantes, para se manifestarem em Washington, em 6 de Janeiro, numa última tentativa de pressionar o Congresso a não certificar a vitória de Joe Biden nas Eleições de 3 de Novembro.
Milhares de manifestantes são esperados, a 6 de Janeiro, na Capital Norte-americana, para apoiar o Presidente-cessante e as suas acusações (não provadas) de fraude eleitoral na Eleição Presidencial de 3 de Novembro, entre os quais, elementos de grupos violentos de extrema-direita ,como os “Proud Boys”.
Durante o fim de semana – de acordo com jn.pt -, Trump utilizou o “Twitter” para exortar os seus seguidores a aderir ao protesto, apelidando o Acto Eleitoral de 3 de Novembro como “a maior fraude da História do País”.
“Vêmo-nos em Washington, no dia 6 de Janeiro. Não falte”, apelou em duas publicações naquela rede social.
O ainda Presidente pretende que os manifestantes pressionem o Congresso, para reverter a sua derrota nas urnas.
O vice-Presidente Mike Pence dirigirá, em 6 de Janeiro, a uma Sessão do Congresso para certificar os votos do Colégio Eleitoral de cada Estado Norte-americano, onde Joe Biden obteve os votos de 306 grandes eleitores, contra os 232 de Donald Trump.
Na Sessão-Conjunta com a Câmara dos Representantes e o Senado, Pence deverá cumprir a formalidade de abrir e ler os certificados que anunciam a contagem dos grandes eleitores de cada Estado, antes de declarar o vencedor.
Mas Donald Trump e os seus apoiantes estão a tentar pressionar o vice-Presidente para rejeitar os certificados eleitorais de Estados onde Joe Biden saiu vencedor, um poder que Pence não tem, de acordo com vários especialistas jurídicos do País.
Por falta de provas tangíveis para apoiar as acusações de “fraude maciça”, as quase 50 queixas apresentadas pelos apoiantes de Donald Trump, foram quase todas retiradas e/ou rejeitadas pelos tribunais.