Por: John Rodrigues
Estamos a quase três meses das próximas eleições legislativas e ainda não foram designados os delegados. Ou seja, a Comissão Nacional das Eleições não lançou ainda o concurso público para a seleção dos Delegados do Recenseamento eleitoral para a diáspora.
Um assunto que exige uma reação imediata da Comissão Nacional das Eleições.
Como é evidente, é lançado sempre um concurso público pela CNE, em todas as eleições legislativas e nas eleições presidenciais, onde são seleccionados Delegados para a diáspora.
Esse concurso é lançado em tempo próprio de forma a que os Delegados consigam reunir a tempo as condições, que lhes permitam executar as suas atividades dentro dos prazos estabelecidos, de acordo com as normas gerais da própria CNE e de outras atribuições previstas na legislação em vigor.
Espera-se que o também o senhor Cônsul-geral na Holanda deva agir localmente para colmatar eventuais atrasos em diversos domínios.
Mesmo a nível das estruturas locais dos partidos políticos, esses também não dispõem ainda de qualquer informação que seja do conhecimento público. Segundo um dos responsáveis das estruturas políticas, a França também é um país onde se preocupa muito com essa situação, uma vez que as eleições já estão à porta.
Recorde-se que a França é um dos países da diáspora que dispõe de um grande número de eleitores inscritos, que exerce o seu direito de voto quase sempre em massa em todas as eleições.
Espera-se assim, que a CNE e os responsáveis políticos se pronunciem sobre este importante assunto o quanto antes, se assim o desejarem.
Publicada na edição semanal do jornal A NAÇÃO, nº 695, de 24 de Dezembro de 2020