Os trabalhadores do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) decidiram suspender a paralisação de três dias, que deveria iniciar-se esta terça-feira, em todo o país. A suspensão deve-se à aprovação do Plano de Cargo, Carreiras e Salário (PCCS).
A decisão saiu após uma reunião esta segunda-feira, 07, com o presidente do conselho diretivo do IEFP.
Conforme o secretário permanente do Sindicato da Administração Pública (SINTAP), Luís Fortes, durante a negociação conseguiram a assinatura do PCCS, exigência antiga dos funcionários e que entra em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2021.
“Levantámos a greve, porque conseguimos a aprovação de um instrumento fundamental para a garantia da estabilidade na carreira dos funcionários e este instrumento também garante a contemplação e consideração do tempo de serviço dos trabalhadores, a estagnação da carreira e habilitações literárias que os trabalhadores foram investindo, portanto a possibilidade de promoções e progressões dos trabalhadores”, explicava o sindicalista em conferência de imprensa no Mindelo.
No entanto, a decisão de suspensão da greve não foi vista com bons olhos por todos os trabalhadores porque, segundo Luís Fortes, das reivindicações “ficou a faltar o pagamento dos efeitos retroactivos a partir de 1 de Janeiro de 2020”.
O secretário-permanente do SINTAP alerta que os trabalhadores aguardam a publicação imediata do documento no B.O, caso contrário, vão reagendar o protesto, já que nenhum PCCS vai ser aprovado em 2021, conforme o Orçamento do Estado.
C/ RCV