O festival Mindelact acontece de 18 a 26 de Setembro, com menos participações internacionais.
Essa redução, conforme o presidente do Mindelact, se deve a dificuldades financeiras que não permitiram trazer grupos de pontos mais distantes, por exemplo como a Argentina. “Ainda estamos à espera que as instituições cumprem os compromissos do ano passado, por isso tivemos que cortar nas representações internacionais”, explica Daniel Monteiro.
Mesmo assim o festival de teatro do Mindelo apresenta uma programação diversificada com grupos vindos do Brasil, Portugal, Angola, República Checa e Espanha. Isto sem contar com as participações nacionais de Santiago, Sal, São Nicolau e São Vicente, que é a maioria.
Entre os espectáculos que partilham o palco principal do Centro Cultural do Mindelo conta-se com mais de quatro estreias, com destaque para a peça “Como quem ouve uma melodia muito triste – Chiquinho”. Esta que uma produção do Festival Mindelact, derivado de um curso realizado na ilha de São Nicolau e que após o fetival pretende-se que possa fazer um tour por algumas ilhas de Cabo Verde e ainda em Portugal.
Fazem parte da agenda os outros habituais itens como a teatrolândia, o festival off, o teatro de periferia em zonas como Salamansa, São Pedro e Ribeira de Craquinha e animações de rua.
Uma ementa desta 21ª edição do Mindelact, constituída de cerca de 30 apresentações e que Daniel Monteiro assegura ter a mesma qualidade dos anos anteriores. E para já este responsável aproveitar para demarcar a Associação Mindelact de qualquer força política , “mas sim que tem como maior parceiro a sociedade civil”, esse pormenor que acredita estar a prejudicar a obtenção de patrocínios. LN
Mindelact com menos participações internacionais
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