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Covid-19

Reino Unido inicia vacinação em massa contra Covid-19

No Reino Unido, arrancou hoje, 8, a vacinação em massa contra a Covid-19. O Governo garantiu 800 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech para pessoas com mais de 80 anos e parte dos profissionais que atuam nas estruturas de saúde.

Considerado o maior programa de vacinação na história do Reino Unido, o país começa a “imunizar” a população mais vulnerável e os mais expostos. Uma idosa de 90 anos foi a primeira pessoas a receber a vacina.

As doses de vacina produzidas pela Pfizer/BioNTech são distribuídas em 70 hospitais do Reino Unido para pessoas com mais de 80 anos e parte dos profissionais que atuam nas estruturas de saúde.

O Governo garantiu 800 mil doses da vacina para dar início ao programa, mas já foram encomendadas, ao todo, 40 milhões de doses, suficientes para 20 milhões de pessoas. Estima-se que quatro milhões de doses sejam distribuídas até o final de 2020 e, caso corra tudo bem, algumas restrições podem ser levantadas até à Páscoa.

A estratégia do Reino Unido vem sendo apelidada de “V-Day”, uma referência ao dia da vitória (Victory Day) contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial e, agora, considerado de “Vaccine Day”.

Logística: o desafio da distribuição

Apesar de apresentar uma eficácia de 95 por cento, o maior desafio da vacina relaciona-se com a sua distribuição. A Vacina da Pfizer/BioNTech precisa ser transportada em contentores refrigerados com temperaturas abaixo dos -70º C, tornando-se num obstáculo para a imunização de alguns grupos.

A vacina é administrada em duas injeções, com 21 dias de intervalo entre elas, sendo que a segunda injeção é considerada um reforço. Contudo, ainda não se sabe por quanto tempo dura a imunidade.

Cabo Verde mobiliza recurso financeiros

Em Cabo Verde, já se mobiliza recursos financeiros para a aquisição da vacina, assim que a Organização Mundial da Saúde (OMS) der mais garantias. Já se trabalha num plano de vacinação, mas ainda não é conhecida uma decisão sobre qual vacina adquirir.

As entidades sanitárias preferem esperar as decisões finais das pesquisas que estão em andamento em vários países. No entanto, a garantia é de que, assim que que houver uma vacina “eficaz” e “segura”, o país irá adquiri-lo, através de apoios, nomeadamente do Banco Mundial.

Para além da Vacina da Pfizer/BioNTech, a Rússia também garante ter produzido uma vacina eficaz, a Sputnik. No Brasil e outros países está em estudo a CoronaVAC.

c/G1

 

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