Cabo Verde voltou a ser o único país em África classificado com o nível “insignificante” de risco para a segurança das viagens de turistas.
A empresa de serviços médicos e de segurança International SOS voltou a colocar Cabo Verde no lote de pouco mais de uma dezena de Estados com um nível “insignificante” de riscos para os viajantes, juntamente com outros como Gronelândia, Suíça, Eslovénia e Noruega.
Até agora é o único país em África classificado com este nível de segurança.
Em sentido contrário, os cinco países mais perigosos no mundo para turistas são a Líbia, Síria, Afeganistão, Iraque e República Centro-Africana, concluiu ainda aquela empresa, com sedes em Londres e Singapura e que anualmente recebe cinco milhões de chamadas de pedidos de assistência de turistas.
O mapa mostra onde os turistas estão mais propensos a enfrentar riscos de segurança, como ameaça de violência política, agitação social, crimes violentos e, este ano, os impactos da pandemia da covid-19.
Em 2019, Cabo Verde bateu o recorde de quase 820 mil turistas recebidos e o Governo tinha traçado a meta de atingir um milhão de turistas anuais até 2021.
Para 2021 o Governo prevê o aumento do número de turistas, entre 22% a 35%, dependendo do quadro epidemiológico, quer no país, quer no mundo.
Relativamente à covid-19, o mapa mostra que a Nova Zelândia, Tanzânia e Nicarágua estão no topo da lista dos países com um impacto muito reduzido da doença.
No extremo aposto, com um impacto elevado da pandemia estão países como Rússia, Ucrânia, Áustria e Jordânia.
A International SOS é uma empresa privada que trabalha com organizações internacionais, empresas multinacionais, governos e organizações não-governamentais, contando com quase três dezenas de centros de apoio a turistas, que servem 90 países.
O apoio médico aos turistas é uma das valências da empresa, que emprega 10.000 trabalhadores em todo o mundo, dos quais 1.400 médicos e 200 especialistas em segurança.
C/ Observador