O agente da Polícia Nacional, Adilson Staline Batista, acusado no processo supostamente de violação sexual e tortura de uma jovem detida dentro da Esquadra da PN em Santa Catarina de Santiago foi condenado a 2 (dois) anos e 3 (três) meses de cadeia, com pena suspensa de 3 (três) anos.
A sentença do Tribunal da Comarca de Santa Catarina foi conhecida na tarde desta quinta-feira, 3 de Dezembro. O julgamento do caso aconteceu no dia 23 de Novembro, na cidade da Assomada.
O arguido que estava a aguardar o julgamento em regime de prisão preventiva desde Outubro de 2019, saiu assim em liberdade condicional esta quinta-feira para cumprir a pena suspensa de três anos.
O advogado da defesa Gilson Cardoso avança que vai recorrer da sentença uma vez que o seu cliente foi condenado pelos crimes de prevaricação e abuso de poder.
“Na pior das hipóteses aconteceu apenas um desses crimes. Ou estamos perante a prevaricação ou abuso de poder e não as duas coisas juntas. Por isso vamos recorrer da decisão”.
Gilson Cardoso adiantou ainda que a acusação sobre a violação sexual caiu uma vez que a queixosa desistiu.
Importa referir que o caso remonta a Outubro de 2019, quando uma jovem queixou-se publicamente de ter sido vítima de abuso sexual e tortura no interior da esquadra da Polícia Nacional, após uma altercação na via pública.