Foi oficializada, em Portugal, a Associação de Saúde e Solidariedade da Diáspora Cabo-verdiana (ASSD-CV), criada por emigrantes cabo-verdianos, profissionais de saúde, residentes naquele país lusófono.
Trata-se de uma associação independente, sem fins lucrativos que, entre as suas especificações, poderá coordenar e desenvolver plataformas nacionais e internacionais de saúde e de solidariedade social.
O seu principal objectivo, conforme os estatutos da mesma, é a educação e investigação para a promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças.
Um dos seus focos, lê-se no documento, é a “promoção dos direitos dos migrantes e seus descendentes para a integração social, apoio à família, formação e valorização profissional e defesa da habitação digna, lê-se nos estatutos”.
A sua atuação deve passar por várias áreas do ramo social e da saúde, entre eles apoiar os migrantes e doentes evacuados de Cabo Verde, contribuir para a formação e reciclagem dos quadros do pessoal técnico de saúde em Cabo Verde, promover a criação de unidades médicas especializadas nos hospitais centrais cabo-verdianos, fomentar a edição de publicações científicas, entre outros.
Os órgãos sociais da ASSD-CV foram empossados no passado dia 18 de Novembro, em Lisboa, tendo como presidente da direção a higienista bocal Andredina Gomes Cardoso e como vice-presidente o oncologista Frederico Sanches.
Já a Assembleia-geral é encabeçada pelo oftalmologista aposentado José Pedro de Morais e o Conselho Fiscal é presidido pelo dentista Otávio de Carvalho Rodrigues.
A Comissão de Ética da ASSD é formada por uma equipa multidisciplinar, com profissionais das áreas da saúde, do ensino e da advocacia.
De recordar que a intervenção desse grupo de profissionais de saúde, antes mesmo de oficializar a associação, ao angariar fundos para oferecer à Cabo Verde uma máquina ultra-congeladora, destinada a aumentar a capacidade do país na conservação de amostras e consequente aumento da resposta à pandemia da covid-19.
