A não existência de manuais escolares no Ensino Secundário não se deve a nenhuma decisão política e sim a reformas curriculares que estão por fazer. Mas já no próximo ano letivo, 2021/2022, com a efectivação da reforma neste nível de ensino, os manuais vão estar disponíveis, garante o Secretário de Estado Adjunto para a Educação, Amadeu Cruz.
Amadeu Cruz, Secretário de Estao Adjunto para a Educação, reconhece que os manuais escolares são de extrema importânia para o processo de aprendizagem e, segundo diz, “é por isso que com a reforma do ensino básico que termina neste ano letivo o Governo procedeu à elaboração da revisão curricular em primeiro lugar e a elaboração de novos manuais para atender às necessidade específicas do ensino básico” explica Amadeu Cruz.
No que diz respeito à não existência de manuais para o Ensino Secundário, neste momento, Cruz afirma que “não é uma decisão política”, mas sim que se deve à reforma do Ensino Secundário, que vai ser efectivada em 2021/2022, porque agora está em curso a reforma do Ensino Básico.
Terminando esta reforma, Cruz credita que “vai emergir um novo perfil de saída do Ensino Básico que dará lugar à reestruturação do Ensino Secundário, tanto na via geral como técnica, e os manuais serão adaptados para responder a estas necessidades”.
É por isso, conforme explica, que a reforma curricular para o Ensino Secundário, só vai ser efectivada no ano letivo 2021/2022.
Segundo Cruz, a FICASE está a distribuir 43 manuais escolares o que significa que “o orçamento afecto à produção de manuais escolares está a ser utilizado para a produção e distribuição de manuais do ensino básico”.
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