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Economia

Praia: SINCOP apela à isenção de impostos e denuncia táxis de outros municípios a operar na capital

O Sindicato Nacional dos Condutores Profissionais (SINCOP) quer a isenção temporária do pagamento de imposto às finanças por parte dos profissionais que representa, e fala em concorrência desleal na cidade da Praia de viaturas clandestinas e licenciadas em outros municípios.

Esse sindicato chamou esta sexta-feira,13, a atenção das autoridades competentes para a situação dos transportes públicos urbanos, nomeadamente, os táxis no concelho da Praia.

Por um lado, o sindicato pede a isenção temporária do pagamento da taxa anual de 30.000 escudos pagos às Finanças. Por outro, a suspensão da taxa anual de 25.000 escudos pagos à Câmaras Municipal, para além de um cartão de licença de 1500 escudos que, supostamente vem sendo inflacionado em 5.000 escudos.

O que, de acordo com Domingos Tavares, presidente do SINCOP, está a tornar-se insustentável para os proprietários.

Por conseguinte, o sindicalista pede a suspensão das contribuições às Finanças até o final da pandemia, à semelhança dos benefícios concedidos pelo Governo a outros sectores, tendo em conta que precisam manter os empregos e os rendimentos, que de momento, dizem ser zero.

O sindicato alerta ainda que além dos táxis clandestinos, estão em operação indevida, na cidade da Praia, viaturas licenciadas em outros municípios de Santiago, e mesmo de outras ilhas, e fala em falta de fiscalização das autoridades competentes.

Tavares denuncia táxis com licenças de municípios como Calheta de São Miguel, de Santa Catarina, e mesmo das ilhas do Sal e da Boa Vista, a fazerem fretes no município da Praia.

Nesse sentido, o SINCOP pede melhorias na fiscalização, sobretudo no que à Direcção-Geral dos Transportes Rodoviários concerne e ao Ministério da Administração Interna, assim como às Câmaras Municipais, pois, neste momento, os condutores profissionais dizem-se “abandonados e fragilizados”.

C/RCV

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