A Agência Federal que supervisionou o processo eleitoral nos Estados Unidos da América – EUA – desferiu um novo golpe em Donald Trump e nas alegações de fraude, que continua a fazer, enquanto em vários Estados prossegue a contagem dos votos, mesmo com a vitória já atribuída a Joe Biden.
A Agência para a Ciber-Segurança e Segurança de Infra-Estruturas, dependente do Departamento de Segurança Nacional, garante – segundo o portal pt.euronews.com -, que as Eleições do dia 3 de Novembro foram “as mais seguras da História” dos EUA.
Também a Presidente Democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria Democrata no Senado, Chuck Schumer, dizem que Donald Trump tem de aceitar os factos, para o bem do País, com as infecções e mortes por COVID-19 a atingirem um novo pico.
Pelosi sustenta que “é preciso parar com este circo e trabalhar, porque o que realmente interessa aos americanos é a Saúde e a Segurança Económica”.
Chuck Schumer pediu a Trump e aos seguidores que aceitem a derrota. E avança: “As Eleições acabaram e o resultado foi claro. O Presidente Trump perdeu. Joe Biden será o próximo Presidente dos Estados Unidos e Kamala Harris será a próxima vice-Presidente. Senadores Republicanos, parem de negar a realidade. Parem de duvidar, deliberadamente e sem escrúpulos, do nosso processo democrático e passem a focar-se na COVID-19”.
Kevin McCarthy, líder dos Republicanos na Câmara dos Representantes, apoiou a ideia de que é preciso terminar todas as contagens e recontagens de votos antes de ser declarado um vencedor e felicitou-se pelo crescimento dos Republicanos no Congresso.
Por ocasião do Dia dos Veteranos – 11 de Novembro -, Donald Trump apareceu, pela primeira vez em público, desde o anúncio da derrota, mas, por enquanto, continua a exprimir-se apenas através do “Twitter” e não dá sinais de querer conceder a vitória a Joe Biden, mesmo sendo contestado pela rede social.
Enquanto isso, a China reconheceu, esta sexta-feira, 13, Joe Biden como vencedor das eleições norte-americanas, horas depois de a Comissão Eleitoral governamental dos EUA ter considerado o sufrágio seguro.
“Respeitamos a escolha do povo americano”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, congratulando “a Biden e Harris”.