Com a barreira sombria de um milhão de casos de infecções pelo novo Coronavírus a ter sido largamente ultrapassada no Reino Unido e em Itália, anunciam-se mais medidas restritivas.
O Governo de Londres está a prever um Plano de Transporte dos Estudantes, de forma a levá-los todos para casa no Natal.
Haverá datas fixadas para as viagens e os jovens serão testados duas vezes, antes de se juntarem às famílias.
O início do Ano Escolar coincidiu com um forte aumento do número de infecções em Inglaterra.
Em Itália, o número crescente de casos, nesta segunda vaga da Pandemia está a forçar o Governo a inovar nas decisões.
Hotéis estão a ser transformados em espaços de acolhimentos de doentes COVID-19. O “Sheraton Parco de Medici” foi equipado com cilindros de oxigénio e outros equipamentos médicos e já começou a receber doentes.
Enquanto isto, os médicos pedem um novo confinamento nacional.
Por sua vez, a Hungria anunciou um pacote de medidas restritivas, para reduzir o número de infecções. Todo o comércio encerra às 19 horas, os restaurantes só funcionam com “take away”, os alunos do Secundário e Universidades passam a ter aulas “online”, os ajuntamentos familiares estão limitados a dez pessoas e há recolher obrigatório durante a noite.
São medidas duras, à semelhança do que acontece um pouco por toda a Europa, que os húngaros encaram como um mal necessário.
A Grécia, que está em confinamento desde sábado, vai impor, também, recolher obrigatório durante a noite. Já a partir desta sexta-feira, é proibido circular na via pública entre as 21 horas e as cinco horas da manhã.
