Até agora, na Brava, a equipa da coordenação técnica do projecto de regulamentação do sector do artesanato já identificou 12 artesãos locais que participam das actividades da autarquia, mas a ideia é identificar e agregar outros profissionais .
As informações foram avançadas à Inforpress, por Ana Marta Clemente, do CNAD, no âmbito de uma sessão de “socialização” do projecto da regulamentação do sector do artesanato a um grupo de artesãos bravenses, que decorreu ontem.
Segundo a mesma a regulamentação vai permitir ao artesão fazer parte de uma comunidade profissional e ter mais benefícios na área.A técnica explicou que a acção teve como principal objectivo socializar os meandros do projecto, os procedimentos e como funciona o reconhecimento profissional do artesão.
Ainda durante o encontro aproveitaram para receber os pedidos de reconhecimento profissionais para os artesãos interessados.
Aos que já são do conhecimento do CNAD, Ana Marta Clemente sublinhou que estão a actualizar os seus dados e explicar o que é o “created in Cabo Verde”.
De salientar que além do artesanato o processo de regulamentação inclui outras profissões e ofícios que normalmente não são considerados como artesanato, nomeadamente, ferreiros, carpinteiro com algum trabalho artístico, entre outros ofícios tradicionais artesanais.
Já, conjuntamente com o ponto focal da Brava vão identificar e reconhecer os outros artesãos que não se encontram na lista inicial e que queiram fazer parte deste processo.
Este reconhecimento da carreira do artesão, conforme explicou a técnica do CNAD, possui um regulamento que define e estipula todas as regras e todas as condições de uma carreira de artesão profissional.
Quando um artesão estiver reconhecido e poder utilizar a marca “created in Cabo Verde”, que é a marca que já está registada como marca do artesanato produzido em Cabo Verde, o seu produto vai ser reconhecido na qualidade e na origem.
C/Inforpress