A partir de hoje, em todo o país, o uso de máscaras faciais passa a ser obrigatório em todos os espaços públicos, incluindo na via pública.
A proposta de lei, recorde-se, foi aprovada pelo Parlamento e deixa de fora somente os menores de 10 anos e pessoas com problemas de saúde, devidamente autorizadas pelos medicos.
Há ainda algumas excepções também relativamente à prática da educação física desde que cumpram o distanciamento social e a prática da etiqueta respiratória.
Segundo a Administradora da Executiva da Emprofac, Ana Ribeiro, a empresa dispõe de uma quantidade suficiente de máscaras cirúrgicas e comunitárias que deve dar resposta à demanda que deverá crescer nos próximos dias.
“Confirmo a existência de stock suficiente quer a nível das máscaras cirúrgicas e das comunitárias, não temos qualquer problema a nível de stock,” Ana Ribeiro.
A administradora admite que os preços das máscaras comercializadas pela Emprofac estão ainda acima dos praticados no mercado e recorda que esta diferença se deve aos preços praticados a nível internacional, e que no momento das primeiras importações eram elevados.
Ana Ribeiro garante por outro lado que está em análise a redução do preço.
A multa para o incumprimento do uso de mascara, varia entre os 1500 e os 5 mil escudos.
O “produto” das coimas reverte no combate e prevenção da Covid-19.
Polícia garante fiscalização
Por sua vez, a Polícia Nacional afirma que vai fazer a fiscalização efetiva do cumprimento da lei, sem descartar a vertente pedagógica diz o diretor Staline Moreno.
“A polícia continua e continuará a usar da pedagogia em relação ao assunto, mas há situações em que deveremos fazer valer o cumprimento dessas normas, caso efetivamente verificarmos no terreno que os cidadãos não estão a cumprir o estabelecido” assegura Staline Moreno.
C/RCV