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Sociedade

Rosana Almeida pede maior atuação da sociedade na denúncia de casos de VBG  

A presidente do ICIEG, Rosana Almeida, pede uma maior atuação da sociedade civil em relação a denúncias de casos de Violência Baseada no Género. Segundo Almeida, há uma intervenção maior da sociedade quando se trata de casos hediondos como o feminicídio.

Rosana Almeida vê com bons olhos o facto da sociedade  civil estar atenta a questões de VBG, mas pede que não se espere por casos hediondos como o feminicídio para protestar e depois cair no esquecimento.

A intervenção da sociedade em crimes de VBG, segundo essa responsável, deve ultrapassar a esfera da solidariedade e apostar na prevenção.

Rosana Almeida faz questão de lembrar que a VBG é um crime público e pede a colaboração de todos para denunciar casos do tipo, nomeadamente através do envio de mensagem gratuita para o número 110, criado para facilitar denúncias. Para Almeida, quando está em causa a vida humana, não há tempo a perder.

Caso Gabriela

Em relação ao caso Gabriela, jovem assassinada supostamente pelo namorado na Boa Vista, a presidente do ICIEG diz que uma denúncia poderia evitar o crime hediondo.

Almeida diz ser doloroso saber que não houve nenhuma denúncia, quando muitos sabiam que Gabriela se encontrava em um relacionamento abusivo, e é categórica em  dizer que em assuntos de marido e mulher, quando está em causa a vida humana,  todos devem “meter a colher “ e salvar vidas.

“Por mais que o ICIEG, a Polícia Nacional e o Ministério Público trabalhem, a questão de VBG não se resolve se cada um não fizer a sua parte ou seja se não denunciar”, finaliza Rosana Almeida.

Este fim de semana ficou marcado por uma manifestação em Ponta do Sol, Ribeira Grande SA, para pedir “ Basta de Gabrielas” e chamar atenção das autoridades e da sociedade no combate à VBG.

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