A falta de licenças e salubridade ou más condições de higiene estão na base destes encerramentos.
A Inspecção Geral das Actividades Económicas (IGAE), inspecionou 130 estabelecimentos comerciais, nos últimos três meses em São Vicente. Destes, 54 foram encerrados, o que equivale a 42% da totalidade das inspecções realizadas.
Ainda desses 130 estabelecimentos fiscalizados, cerca de 46, 60%, receberam advertência e estão em seguimento e apenas 12% estavam de acordo com a lei.
A inspetora, Miriam Sousa, esclareceu, à RCV, que a suspensão das atividades não tem prazo definido, podendo as empresas voltarem às suas atividades assim que forem supridas as deficiências.
“Se o estabelecimento não consegue cumprir os requisitos básicos, que são as questões higiénicas e sanitárias, temos de fechá-lo. Mas os encerramentos não são definitivos, são temporários. Cabe agora ao operador fazer as diligências para reabrir o espaço”, explica Mirian.
A IGAE suspendeu também 16 estabelecimentos de atividade noturna, durante a última semana, numa ação que envolveu a Delegacia de Saúde de São Vicente e a Proteção civil, na maioria, por falta de condições de higiene ou sanitária, mas também para respeitar o plano de desconfinamento.
A inspetora da IGAE incentiva as empresas a implementarem e cumprirem as medidas de prevenção a Covid-19 e evitar o desgaste económico das empresas.
C/RCV