José Martins
1-Qual é a motivação que está por detrás da sua candidatura?
A intenção de me candidatar à Câmara Municipal da Ribeira Brava deve-se em grande parte aos instrumentos utilizados para a escolha dos candidatos por parte do partido. As sondagens mostraram que eu seria a pessoa mais indicada para candidatar pelo MpD à Câmara. Para mim, é uma honra ao mesmo tempo uma grande missão que recebi com sentido de responsabilidade, tendo em conta os grandes desafios neste município.
2-Quais as linhas gerais da sua Plataforma Eleitoral?
A nossa visão estratégica para o município assenta em 3 eixos fundamentais: agricultura, a pesca e um terceiro eixo complementar, formado pelo turismo e ordenamento do território. A nível de agricultura, pensamos continuar já um trabalho iniciado enquanto delegado do Ministério de Agricultura, que consiste na mobilização da água, mas também numa grande reforma de energias limpas para a mobilização da água e investimentos em novas tecnologias de produção agrícola, como forma de tornar os nossos empresários agrícolas mais competitivos, a nível nacional. Como se sabe, 70 a 80 por cento daquilo que consumimos no mercado nacional é importado, daí que temos uma grande abertura para produzirmos e abastecermos o mercado nacional.
A nível da pesca, pensamos numa grande mudança de paradigma em relação àquilo que é a pesca, passando de um sistema tradicional para um sistema semi-industrial. Através de parcerias público-privadas, investir em embarcações semi-industriais que permitam maior actividade piscatória, maior quantidade de produtos no mercado local e, quiçá, fornecer mais matéria-prima para industrialização. Pretendemos também atrair investidores para o domínio de conservação e comercialização do pescado.
No Ordenamento do Território, pensamos levar a cabo um programa de gestão urbanística que passa pela infra-estruturação municipal. Há uma necessidade de requalificação urbana da cidade da Ribeira Brava, mas também o plano de desenvolvimento das localidades.
Há ainda uma grande aposta no turismo e na habitação social. No caso de habitação, pensamos num programa direccionado sobretudo a pessoas em alguma vulnerabilidade de ponto de vista económico no município.
Por outro lado, não deixamos de estruturar uma aposta forte na juventude, fazendo com que os jovens se realizem neste município.
“Pensamos numa grande mudança de paradigma”
3-Essas linhas são factíveis?
Com certeza. Trata-te um programa inspirador, ambicioso e realista.
4-Porque é que a sua lista deve ser a vencedora?
Somos uma lista formada por pessoas capazes. Jovens experimentados que já deram provas em outras funções que têm desempenhado. Temos grandes ideias. Uma equipa pluridisciplinar, engajada e motivada diante daquilo que são os problemas deste município. A escolha com certeza é da população, mas acredito que temos uma melhor lista para ser eleita.
5-Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas?
Que sejam eles a decidirem. O nosso desígnio é que votem na confiança e no trabalho e acreditem nas pessoas que ora disponibilizam, não como profissão.